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Terra da linguiça

 

 


Segundo alguns historiadores, uma italiana, de nome Palmira Boldrini, em 1911, teria iniciado a comercialização de uma linguiça, feita de pernil de porco, a qual ficou conhecida como "lingüiça da Dona Palmira". Mas isso é apenas para dar nomes à história, pois, bem antes, os imigrantes italianos já produziam e trocavam seus produtos, por outros alimentos, com vizinhos e comerciantes.
Nas décadas de 20 e 30, viajantes bragantinos levavam o produto para outras cidades sob encomenda ou para presentear seus amigos. E a fama da linguiça cresceu. Bragança se tornou um dos maiores centros criadores de suínos do estado.
Porém sabemos que devido a grande incidência de imigrantes Italianos na região, foi o gerador da produção e da fama da lingüiça calabresa, pois era comum aos Italianos, recém chegados , produzirem seus próprios alimentos, entre eles, o salame, a lingüiça e a lingüiça
defumada.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Aos poucos essa prática se propaga. Os imigrantes passam a ensinar suas receitas aos habitantes da terra que pela facilidade na obtenção de suínos produzem para consumo próprio e também para venda a terceiros.
Assim, os vendedores que percorriam a região bragantina, acabavam conhecendo e fazendo a fama da lingüiça da terra.
Vários comerciantes se enriqueceram com essa prática. Existe hoje, diversos estabelecimentos comercializando o produto que é feito em casa, por mais de cinquenta pequenos produtores e é grande a procura por visitantes e turistas,
Uma das famílias que chegaram no início do século 20, foram o Gabrielles, que compraram uma chácara, onde hoje passa a avenida Felício Helito e ali criavam suínos e plantavam pêssego. Eles viviam da vende de doces, a base de pêssego e de linguiça defumada. 

A HISTÓRIA DO TURISMO NO MUNDO

 


O conceito turismo surge no século XVII na Inglaterra, referido a um tipo especial de viagem. A  palavra tour é de origem francesa que´definem conceitos ligados à riqueza e à classe  privilegiada e quer dizer volta.
Segundo o suíço Arthur Haulot a origem da palavra está no hebraico Tur que aparece na Bíblia com o significado de viagem de reconhecimento.
Para melhor compreender a história do turismo, é essencial retornar à diferença entre o conceito de viagem, que implica deslocamento, e o conceito de turismo, que implica a existência também de recursos, infraestrutura e superestrutura jurídico-administrativa.
A pré-história do turismo pode situar-se na antiga Grécia, entre os fenícios, na antiga Roma, ou até milhões de anos atrás. Há os que defendem a ideia que o começo do turismo foi no século VIII a.C., na Grécia, porque as pessoas viajavam para ver os jogos olímpicos a cada quatro anos; outros acreditam que os primeiros viajantes foram os fenícios, por terem sido os inventores da moeda e do comércio, e é muito provável que, se fosse realizada uma pesquisa em tempos anteriores, e em outras culturas, além da greco-romana, encontrar-se-iam antecedentes ainda mais remotos, chegando-se a supor que o ser humano sempre viajou, seja definitivamente
(migrando) ou temporariamente (retornando).
Também se pode falar das viagens dos romanos como antecedentes remotos do turismo, mas tendo sempre claro que são antecedentes remotos que não podem ser comparados ao que hoje entende-se por turismo, fundamentalmente no aspecto socioeconômico. O Império
Romano construiu muitas estradas, o que foi determinante para que seus cidadãos viajassem, entre o século II a.C. e o século II d.C., mais intensamente na Europa do século XVIII inclusive. De Roma saíam contingentes importantes para o campo, o mar, as águas termais, os templos
e os festivais. Os romanos teriam sido os primeiros a viajar por prazer.
Entre os séculos II e III houve intensa peregrinação à Jerusalém, à igreja do Santo Sepulcro, que fora construída em 326 pelo imperador Constantino, o Grande.Apartir do século VI,  aproximadamente, registram-se peregrinações de cristãos (chamados romeiros) para Roma. No século IX foi descoberta a tumba de Santiago de Compostela, e tiveram iniciação as peregrinações dos chamados jacobitas ou jacobeus. Após a conquista do Santo Sepulcro pelos turcos, as peregrinações a Santiago tornaram-se mais importantes, tanto que, em 1140, o peregrino francês Aymeric Picaud escreveu cinco volumes com as histórias do apóstolo
Santiago e com um roteiro de viagem indicando como se chegar até lá a partir da França. Diz-se que este foi o primeiro guia turístico impresso.
No século XVI começou a haver um incremento nas viagens particulares (não-oficiais). Nessa época não havia meios de comunicação, a não ser a escrita e mesmo o livro era algo de circulação maciça; a forma de conhecer o mundo, outras culturas, outras línguas era viajando.
Esse turismo também é diferente do turismo que conhecemos atualmente, que surge com a modernidade, depois da revolução industrial, com as relações de produção atualmente praticadas. Não havia propriamente turismo, mas sim tours, viagens de ida e volta, realizadas pela classe privilegiada, uma minoria rica (elite), um tour de aventura, masculino, esporádico e com duração aproximada de três anos.
Neste mesmo século, o comércio já passava por um período de grande expansão e apareceu assim o primeiro hotel no mundo, o Wekalet-Al-Ghury, no Cairo (Egito), para atender mercadores.
No século XVII houve uma considerável melhora nos transportes; inventaram-se a belina, mais rápida, de duas poltronas e a diligência, porém os serviços eram esporádicos, rudimentares e lentos. Os caminhos eram ruins e sua manutenção era realizada, em alguns países, pelos donos da terra por onde o caminho passava, que cobravam pedágio. O primeiro destes foi instalado em Hertfordshire (Inglaterra),em1663.
Mais tarde, houve uma mudança nas relações sociais: a revolução industrial acontecia em Manchester e a reforma protestante marcaram o início do capitalismo organizado. Nesta nova sociedade, o domínio não podia ser exercido pela força, sendo assim começou haver uma
preocupação mais humanista. O turismo passou a ser educativo, com interesse cultural. É o período do chamado "turismo neoclássico", no qual a viagem era um aprendizado,  complemento indispensável da educação.
Havia muita discussão entre os filósofos, porque alguns diziam que as viagens não educavam, só traziam vícios. Nessas discussões, um Lord chamado Shaftesbury já demonstrava a percepção do potencial econômico do turismo.
Outra coisa que contribuiu com o desenvolvimento dos transportes e, consequentemente, do turismo foi a necessidade de agilização do serviço postal, juntamente com as cartas, começou a levar passageiros.
O século XVIII também marcou a etapa do chamado turismo "romântico", quando as pessoas começaram a gostar de ar, montanhas, natureza. O final do século XVIII e todo o século XIX estará marcado pela nova motivação: o prazer de descanso e da contemplação das paisagens da montanha. Esse tipo de turismo de contemplação da qualidade de vida nos foram nos grandes centros urbanos-industriais.
Até o século XIX, a natureza era vista pelo homem como um desafio, algo selvagem que devia domesticar; depois da industrialização começa a ser vista como a ser preservado e desfrutado.

RELEVÂNCIA DO TURISMO NA REGIÃO "ENTRE SERRAS E ÁGUAS"”

 

O turismo apresenta-se como atividade bastante ajustada ao perfil regional. Em razão das características ambientais daregião, das disponibilidades que ela abriga e das expectativasda população envolvida, essa modalidade de serviço possibilitaa criação de condições que viabilizam o desenvolvimento sustentável da região.Identificada como atividade desencadeadora de processos dedesenvolvimento sustentável da região, com a possibilidade de se desenvolver, respeitando os princípios de preservação do meio ambiente, pressupõe ações no curto, médio e longoprazos. Por meios das ações de efeito no impactos da duplicação da Rodovia Fernão Dias sobre a área em questão. De fato, a área já vinha sendo objeto de "atenção" por parte das regiões metropolitanas vizinhas e sujeita ao maior "assédio",pela ampliação da facilidade de acesso, em decorrência das novas condições criadas pela duplicação da referida rodovia. Nesse contexto o desenvolvimento de atividades específicas de turismo ou que lhe dão suporte, atende às motivações e às demandas vinculadas ao desenvolvimento sustentável da região, gerando soluções de aplicação no curto prazo. Associando essas demandas às características específicas da região (seus pontos fortes e genericamente presentes no conjunto dos municípios) e aos movimentos do cenário mais amplo, que abrem espaço ao atendimento dos "nichos de mercado", a atividade turística apresentou-se como a opção mais relevante. Reforçando essa indicação, a referida atividade mostra-se compatível a altamente estimuladora de desenvolvimento da agricultura em bases não poluentes e não degradadoras. Esta atividade, presente com maior ou menor relevância no conjuntodos municípios, apresenta perspectivas de desenvolvimento eevidenciou-se também promissora, no período analisado, na esfera regional. Exceção feita aos municípios de BragançaPaulista, Mairiporã e Atibaia, impulsionados pela dinâmica do setor industrial, as perspectivas dos demais devem estar depositada na evolução da agropecuária, articulada às diversas modalidades de turismo.O turismo compatibiliza-se, ainda, com todas as formas possíveis de artesanato; convém lembrar, a esse respeito, adificuldade de sobrevivência destas, desarticuladas dodesenvolvimento turístico, o que reforça a perspectiva por nóstomada. Portanto, o turismo foi identificado, após um longo percurso analítico, como atividade capaz de assumir a posição de "carrochefe", com maior poder que qualquer produto básico, para,devidamente planejado, integrar de forma organizada, os municípios da região. Essa atividade, além de não "sufocar"outras tendências presentes, suscita o surgimento de novas,compatíveis com uma região de APA (área de ProteçãoAmbiental, e que não inviabilizam a permanência das demaisatividade.Em nosso entender, sob o conjunto de argumentos justifica-se ar elevância dada pelo trabalho a esse tipo de atividade: a) porconstituir um potencial regional; b) por possibilitar investimentos "divisíveis" e de diversos montantes; c) pelo fato de muitos dos investimentos apresentarem retorno em curto prazo.Essa ênfase, justificada regionalmente e em termos de mobilização de outras atividades econômicas, não pretende reduzir ou mascarar a relevância, por exemplo, de "braço" da cadeia automotiva, presente em Bragança Paulista, nem apujança de outros segmentos industriais isoladamentepresentes em determinados municípios. São atividades importantes, porém localizadas e, em nosso entender, seria conveniente que assim permanecessem. Além do mais, são atividades, cuja dinamização está, praticamente, na dependência de ações de política econômica totalmente independentes de um corte regional diversamente do turismo,que pode ser estimulado e gerenciado a partir de ações municipais e regionais.

Classificação

Estância Climática


Coordenadas Geográficas
Latitude: 22° 58' 30 " Sul
Longitude: 46° 32' 30" W.Gr.

 

Distâncias

 

São Paulo - 89 km
Campinas - 67 km
Jacareí - 102 km
Pouso Alegre - 135 km
Ribeirão Preto - 283 km
Belo Horizonte - 523 km


Municípios Limítrofes

Amparo
Pinhalzinho
Pedra Bela
Joanópolis
Extrema
Itatiba
Piracaia
Atibaia
Jarinu
Morungaba
Monte Alegre do Sul.
Vargem
Tuiuti


Clima

Tropical


Hidrografia

Rios: Jacareí e Jaguari

Ribeirões: do Lavapés e Toró


Acessos
Rodovia Fernão Dias
Rodovia Capitão Barduino
Rodovia Pd. Aldo Boline
Rodovia Alkindar M. Junqueir

 

 

Rodoterminal

 

O Rodoterminal Bragança, funciona diariamente das
4:30h as 24:00h . Esta localizado à Av. dos Imigrantes
3700 .O telefone para informações é 40345109.
Onze empresas de ônibus servem aos passageiros, com
destino a centenas de municípios, entre os quais estão os
do litoral sul de São Paulo, região do ABC, Rio de
Janeiro, Mariana, Ouro Preto, São Paulo, Campinas etc.
Além de área para alimentação, o Rodoterminal conta
também com lojas diversificadas e caixas eletrônicos do
banco Bradesco e do Banco do Brasil.
Com 2268 m2, possui amplo estacionamento e è
considerado um dos mais confortáveis terminais de
passageiros de todo interior do pais.

 

 

 

 

Aeroporto Arthur Siqueira

 

Latitude: 22º 58’ 45’’ S - Longitude: 046º 32’ 15’’ W
Indicação ICAO: SBBP - Horário de Funcionamento: HJ
Código de Pista: 1 - Tipo de Operação: VFR diurno
Altitude: 880m/2.887ft - Área Patrimonial (ha): 41,6
Temp. Média: 28,6ºC
Categoria Contra Incêndio disponível: 2
Distância da Capital (km) - Aérea: 73 - Rodoviária: 83
Distância até o Centro da Cidade: 3 km
Endereço: Rua Arthur Siqueira, s/n - CEP: 12900-000
Fone: (11) 4033-4434 - Fax: (11) 4033-4434

FORMAÇÃO DE IMAGEM 

 

 

 

A questão da qualidade muitas vezes é focalizada apenas do ponto de vista da "imagem"; acredita-se que o turismo será estimulado apenas melhorando-se a imagem de qualidade do local, não é suficiente.A imagem é um patrimônio organizacional, porém residente na mente das pessoas clientes. Atua de forma simbólica, direcionando um consumidor a certa atitude ou comportamento, mesmo antes de experimentar algo ou de ouvir a opinião de alguém. Construída a partir da experiência de vida, sugestão de outras pessoas ou até em função de preconceitos culturais, pode ficar sedimentada, necessitando que haja fatos relevantes para alterá-las.A percepção da qualidade do produto/serviço turístico, necessariamente, passa pelo conceito tanto do produto como da marca envolvidos. Esta percepção pode ser positiva quando obtida a partir de experiências favoráveis, como boa qualidade dos serviços, bons produtos, boas condições de pagamento, bom atendimento, promoção, ética, etc...De acordo com Ruschmann, 75% da propaganda no setor turístico é feito boca-a-boca,portanto as lembranças de um turista serão fundamentais.Hoje é importante um site, de divulgação, onde se esclareça todos os pontos sobre o local, história, cultura, atrações, serviços, etc, tudo deve ser claro e honesto.

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